quarta-feira, 12 de agosto de 2009

DESERTOS


DESERTOS

De que valem ouvidos recheados de palavras

se o coração continua refém de tantos desertos?

Que o amor que sinto por ti

me dê a coragemdeixar-te livre para experimentar-se,

não te queroescravo de uma constância salutar.

Alma livre ventos suaves liberdade.

ANDRE RUIZ